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Biografia de Oscar Niemeyer: história, obras, vida pessoal e mais!

Diante da linearidade centenária de seu tempo, um humilde carioca desenhou novos traços, formas e volumes em sua história, cujo legado se estende por centenas de obras pelo mundo.

Não à toa, a biografia de Oscar Niemeyer é tão surpreendente que já até rendeu um filme. E, enquanto história e arte se misturam ao longo dos seus 104 anos vividos, é impossível dissociar um do outro ao falar da biografia de Oscar Niemeyer, um dos profissionais mais relevantes da arquitetura moderna.

Por isso, enaltecer a trajetória de um dos arquitetos brasileiros mais populares significa seguir os seus passos, mas com os olhos atentos no horizonte contornado por mais de 600 obras planejadas e arquitetadas por ele.

Quer conhecer mais a respeito da biografia de Oscar Niemeyer? Acompanhe-nos com a leitura deste post!

Vida e arte do arquiteto

Oscar Niemeyer (1907-2012) nasceu no Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras, e ingressou na Escola Nacional de Belas Artes em 1929 — um ano após casar-se com Annita Baldo —, onde se formou como engenheiro arquiteto.

Sua profissão teve início em 1934, em um estágio no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão — ambos expoentes da arquitetura modernista no país. Foi em 1940, no entanto, que o sobrenome de um então jovem Oscar se faria conhecido.

Nesse ano, conheceu o governador de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, em um encontro que rendeu ao arquiteto o Conjunto da Pampulha, a sua primeira grande obra, que foi composta por:

  • Cassino;
  • Casa de Baile;
  • Clube;
  • Igreja de São Francisco de Assis (ou Igreja da Pampulha).

Concluído em 1943, o projeto logo alçou a carreira e a biografia de Oscar Niemeyer a um patamar público e cheio de reconhecimento.

Arte e política na biografia de Oscar Niemeyer

Em 1945 — um período pós-guerra envolto em incertezas —, Niemeyer ingressou no Partido Comunista Brasileiro, uma decisão que influenciaria na construção da sede do Partido Comunista Francês, sem nenhuma cobrança, anos mais tarde.

O viés político, no entanto, não impediu que o cobiçado arquiteto diversificasse ainda mais o seu trabalho nesse período e ampliasse algumas de suas marcantes características nos projetos, como a união entre forma e estrutura, o envolvimento do observador ou mesmo a recorrência nas obras.

Isso pode ser percebido com clareza a partir de 1947, quando participou do Comitê Internacional de Arquitetos que construiu a Sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, entre outras obras, como:

  • Banco Nacional Imobiliário (BNI) — São Paulo;
  • Casa Edmundo Cavanelas — Petrópolis;
  • Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa — Belo Horizonte.

Já nos anos 50, enquanto eram erguidas e aclamadas obras arquitetônicas ao redor do mundo, o então Presidente da República traçava um grande marco na biografia de Oscar Niemeyer: uma série de projetos para o plano-piloto da cidade de Brasília: a nova capital do Brasil.

Entre as obras que levam a sua assinatura, podemos destacar:

  • Palácio da Alvorada;
  • Palácio do Planalto;
  • Itamaraty;
  • Congresso Nacional;
  • Catedral;
  • Praça dos Três Poderes;
  • Superior Tribunal Federal;
  • Teatro Nacional.

Fundada em 21 de abril de 1960, a cidade logo se tornou um verdadeiro museu a céu aberto com grandes obras do arquiteto, que não descansou e, no ano seguinte, ajudou a celebrar os 400 anos de São Paulo com projetos memoráveis — com o Parque Ibirapuera entre eles.

Internacionalização, exílio e a volta ao lar

Com a chegada e instauração da ditadura militar no país, as ideologias de Niemeyer conflitavam com o espetáculo de suas obras arquitetônicas. Não tardou para que as ofertas de trabalho rareassem e ele buscasse novos ares para respirar.

Encontrou a oportunidade de mudança em Paris, onde montou morada após participar de uma exposição sobre os seus renomados projetos. Afinal, ele já era um dos principais nomes do modernismo arquitetônico, junto ao de Frank Lloyd Wright e outros.

Lá, dedicou-se à construção da já mencionada sede do Partido Comunista Francês, além do Centro Cultural Le Havre.

A estadia europeia rendeu um frutífero período de projetos, que durou até 1979, quando regressa ao Brasil e participa da elaboração de monumentos até hoje dignos de cartões-postais, como o Sambódromo do Rio de Janeiro.

Na cidade vizinha à capital, Niterói, Niemeyer se inclinou a produzir incansavelmente diversos projetos. Até por isso, a cidade concentra o maior número de obras do arquiteto — atrás somente de Brasília. Entre suas principais contribuições estão:

  • Museu de Arte Contemporânea;
  • Fundação Oscar Niemeyer;
  • Praça Juscelino Kubitschek;
  • Teatro Popular.

Entre as décadas de 1980 e 90, Niemeyer ainda consagrou-se com a inauguração de outras obras memoráveis pelo país, como o Auditório do Ibirapuera e o Memorial da América Latina (ambos em São Paulo) e o Museu Oscar Niemeyer (Curitiba).

Em 1988, foi agraciado com o mais representativo dos prêmios da arquitetura: o Pritzker. No ano seguinte, foi à Espanha receber o prêmio Príncipe de Astúrias — que rendeu uma contribuição significativa de Niemeyer na construção de um centro cultural local — e, em 1996, prestes a completar 90 anos, ele recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.

O legado de um dos grandes arquitetos brasileiros

Após 76 anos de matrimônio, Annita Niemeyer faleceu em outubro de 2004. Às vésperas do seu centenário, em 2006, casou-se com Vera Lúcia Cabreira e se preparou para uma enxurrada de comemorações pela sua trajetória.

O ano de 2007 também ficou marcado, na biografia de Oscar Niemeyer, pelo tombamento protagonizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) de 35 obras do arquiteto.

Nos 5 anos seguintes, entre 2007 e 2012, Niemeyer ainda lançou uma revista especializada em arquitetura, arte e cultura, intitulada Nosso Caminho, inaugurou um auditório batizado com o seu nome, na Itália, e mais uma série de outros projetos, como:

  • Museu Pelé (Santos);
  • Tribunal de Contas (Roraima);
  • Catedral de Cristo Rei (Belo Horizonte);
  • Museu de Arte Contemporânea de Ponta Delgada (Portugal).

Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho faleceu no dia 5 de dezembro de 2012, no Rio de Janeiro, e deixou uma das mais versáteis e marcantes trajetórias na arquitetura mundial.

E, tal qual costuma ocorrer com os grandes nomes de suas respectivas profissões, a biografia de Oscar Niemeyer é o legado e inspiração para muitos outros arquitetos. Para que você fique por dentro do que pensam esses jovens inspirados por Niemeyer (entre outros arquitetos), conheça 5 importantes arquitetos brasileiros da atualidade!

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